Para quem não sabe este livro foi publicado em 2015 na língua portuguesa, e lançado em 2011, Israel. Escrito pelo autor Yuval Noah Harari, esta obra é separada em três partes batizadas de Revoluções: A Revolução Cognitiva, a Revolução Agrícola e a Revolução Científica.
O biólogo Guilherme Bordignon é professor universitário da UFSM-Campus Frederico Westphalen e aspirante da pesquisa em evolução vegetal, escreveu uma resenha mais que incrível sobre o livro Sapiens. Daqui para frente irão ver muitosss crtl C + ctrl V.
Digamos que este livro estourou faz pouco tempo nas livrarias aqui no Brasil, mas lendo a resenha do Guilherme, digo que vale a pena.
Sobre o que o livro trata? Justamente, sobre a história de humanidade, desde o surgimento do Homo sapiens como espécie, sua consolidação como única espécie de Hominídeo a ocupar o planeta (tanto exterminando quanto miscigenando com outras espécies), a ascensão da escrita, etc.
Voltando as “Revoluções” das quais o libero aborda. A primeira é a Cognitiva (seguida da sinopse e explicação do professor):
A Revolução Cognitiva, em resumo, explica como a capacidade de abstração e memória que somente o nosso cérebro possui dentre todos os animais permitiu que pudéssemos nos agregar em conjuntos humanos de tamanhos sem precedentes e, assim, criar coisas inimagináveis até então. A Revolução Cognitiva, escreve Harari, foi o ponto de virada no qual o ser humano tornou-se independente de suas limitações biológicas.
Por quê? Porque só os humanos se juntam e cooperam baseados em uma ideia, em uma ficção. Ele ilustra o caso da Peugeot (sim, a montadora de automóveis). A marca registrada cujo símbolo é um leão não existe na natureza fora de uma abstração criada por H. sapiens. E, no entanto, para nós, hoje, é uma coisa totalmente sólida e concreta. Milhares de humanos cooperam para montar seus carros, revendê-los em concessionárias, abastecer seus motores, etc. Mesmo que o fundador da marca já tenha morrido, a ideia permanece, porque se espalhou no imaginário de cada um.
Outro exemplo é um estádio de futebol lotado, no qual as torcidas agem coordenadamente, compartilham da mesma emoção e, muitas vezes, agem como animais enfurecidos contra outros seres humanos simplesmente por usarem uma camiseta com outras cores. O que é a paixão pelo futebol, até mesmo o próprio futebol, além de uma ideia gasosa que é passada de boca em boca através de gerações?
Segundo Harari, foi esta capacidade de convergência de humanos desconhecidos em torno de ideias em comum que possibilitou que nos libertássemos da número de Dunbar, que diz que só é possível estabelecer laços sólidos baseados em confiança mútua com até 150 pessoas. Mais do que isso, extrapola nossa capacidade cognitiva. Todavia, estabelecemos laços com seres humanos fora de nossas relações de confiança todos os dias devido a partilharmos ideais em comum, sejam político partidários, esportivos, amorosos, religiosos, etc., etc. et al.
A partir daí, teoricamente, poderíamos ter tribos cada vez maiores, formando até verdadeiras cidades, como temos hoje. Todavia, por muitos milhares de anos, continuamos organizados em pequenas comunidades devido à escassez de alimentos típicas de sociedades caçadoras-coletoras, uma vez que nem sempre os animais se deixavam caçar e as plantas estavam disponíveis. Isso acabou com a segunda revolução, a chamada Revolução Agrícola que até hoje são nossas garantias de que, ao abrirmos a geladeira, tenhamos alguma coisa para comer.
Ou seja, todavia, tem seus ônus e bônus, tudo que existe hoje foi causado por uma revolução que quebrou algum paradigma natural impossível de ser transposto por outra espécie. Jogar fora este legado porque as consequências são ruins pensando com nossa mentalidade atual é despejar a água do banho com o bebê dentro.
Para finalizar, tem a terceira parte que eu ainda não comentei: a Revolução Científica. Esta ainda está em curso, vemo-la todo dia em praticamente tudo o que fazemos, ainda que algumas pessoas se neguem a acreditar e fiquem inventando histórias absurdas sobre as mais variadas coisas. A Revolução Científica só foi possível porque acumulamos excedentes suficientes para nos libertarmos de ter que ocupar todo nosso tempo procurando alimentos.
Antes do século XX, a ciência era um hobby aristocrático, mas atualmente, virou uma profissão passível de ser atingida por virtualmente qualquer classe social. Isso se deve a retro-alimentação positiva que a ciência causa, aumentando os excedentes e liberando cada vez mais tempo livre para que os seres humanos façam o que mais amam fazer: usar a imaginação, brincar e inventar histórias.
E por ai vai.. não cheguei a ler o livro mas acredito que ele se presta a varias leituras, por abranger a revolução num todo, como o próprio Guilherme comenta, ele testará o quanto você é mente aberta ou fechada, o quanto você esta disposto a dialogar e ouvir o outro lado e entender que as coisas são como elas são, sem pensar no certo e no errado. Sim é um livro que divide opniões e claramente forma a sua também.
Já leu? Conte-nos o que achou?
Que sonhos movem as pessoas disso não temos dúvidas, mas este que iremos contar é mais que especial! É um exemplo de que quando se busca algo, não se tem
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